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BOLSONARO MENTE SOBRE ESTUDO FALSO DO TCU

Foto: Reprodução Youtube
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São Paulo-SP. Foi identificado o autor do “relatório paralelo” que, teria sido postado no site do TCU (Tribunal de Contas da União), o nome do servidor público é Alexandre Figueiredo Costa Silva. Alexandre que é muito amigo dos filhos de Jair Bolsonaro e do presidente do BNDES (Bando Nacional de Desenvolvimento), Gustavo Montezano, foi quem publicou os estudos fictícios e sem aprovação do órgão no site.

Segundo as informações fornecidas pelo TCU, o estudo não tem nenhuma aprovação e muito menos veracidade, não foi autorizado por nenhum dos diretores da instituição, foi um ato isolado de um apoiador do presidente.
A informação teria sido publicada horas antes de Bolsonaro na porta do Palácio da Alvorada, declamar aos apoiadores, que o número de mortes era menor do que o anunciado pelas emissoras, sendo ovacionado com palavras: “a gente já sabia!”.

Enquanto isso o Brasil passa da marca dos 477 mil mortos nessa pandemia e o presidente insiste em querer mentir sobre os óbitos por covid-19 no Brasil, como se o vírus não matasse ninguém e/ou não estivéssemos em meio a uma pandemia mundial.

Na segunda-feira o presidente falou aos apoiadores do “cercadinho”, insinuando que os governadores teriam aumentado o número de mortos, para conseguir mais dinheiro do Governo Federal. Desmentido pelo próprio TCU, Bolsonaro recuou e disse: “o estudo não é do TCU”.

O servidor Alexandre Silva é lotado no gabinete de inteligência e combate à corrupção, ele era responsável por acompanhar o gasto realizado com o dinheiro para o combate a covid-19, desde o início da pandemia. Nenhum auditor dele quis atestar a veracidade dos fatos, por acharem uma “farsa”, como foi relatado ao Correio Braziliense.
Assustados com o ocorrido os auditores relataram ao Ministro da Corte de Contas, sobre o que estava acontecendo. Alexandre entregou a tese aos filhos de Bolsonaro, que tornaram públicas as informações falsas, como se fossem documentos oficiais do Órgão.

O TCU abrirá sindicância para apurar e punir o auditor, pelos atos de insubordinação e má conduta segundo afirmou a assessoria de comunicação do Tribunal.

Alertado sobre as informações falsas, Alexandre Figueiredo Costa Silva insistiu e publicou o “estudo paralelo” no 6º Relatório de Monitoramento da Covid-19 do Tribunal de Contas da União (TCU).

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