Um dia depois da participação do presidente Jair Messias Bolsonaro ter participado na Cúpula dos Líderes sobre o Clima, o Brasil sai da reunião com menos crédito ainda. Bolsonaro em seu discurso afirmou, que o compromisso do país em relação a emissão de poluentes e do desmatamento da Amazônia.
Ficou evidente que o presidente evitou no seu discurso o tema Amazônia, fugindo para uma realidade paralela e esquivando-se da responsabilidade com a região, que é uma das maiores preocupações do presidente Americano Joe Biden.
Jair chegou a afirmar em questões de bioeconomia, não apresentando dados reais e nenhuma prova de existência real nas suas falas.
“Ficou evidente que a gente está deslocado dos interesses mundiais de um novo tipo de economia”, disse. “A gente tem toda a matéria prima no Brasil para essas alternativas energéticas. Poderia estar atraindo mais investimento, há um interesse muito grande do mundo por isso. Mas estamos isolados e perdemos essa oportunidade”, apontou.
Parece que a tentativa de engabelar o presidente americano, afirmando que o Brasil vai erradicar o desmatamento ilegal até 2030, não convenceu a cúpula dos países participantes.
Recentemente vimos mais um escândalo envolvendo um participante do alto escalão do Governo Federal e dessa vez ninguém mais do que Ricardo Salles (Ministro do Meio Ambiente) a quem é dado a obrigação na preservação, envolvido com derrubada ilegal de árvores em reservas indígenas e com os madeireiros da região, segundo aponta o MPF.
Biden em seu discurso de encerramento disse: ““Ouvimos notícias encorajadoras anunciadas da Argentina, do Brasil, da África do Suleda Coreia do Sul. E os compromissos que nós fizemos precisam se tornar realidade”, dando alguns sinais de não convencimento por parte desses países.