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DUAS MORTES POR ESFAQUEAMENTO NA ZONA SUL DO RIO DE JANEIRO

Duas pessoas morreram neste domingo (28) após serem esfaqueadas por um morador de rua na Lagoa, Zona Sul do Rio. As vítimas são o engenheiro eletricista João Feliz de Carvalho Napoli e o professor Marcelo Henrique Correa Cisneiros Reis.

Outras cinco pessoas ficaram feridas na ação, incluindo a namorada de João Napoli, Caroline Moutinho, e o agressor, identificado como Plácido Correa de Moura, de 44 anos. Segundo testemunhas, o morador de rua parecia estar em surto.

O carro em que os dois estavam foi abordado por um morador de rua com uma faca em punho, na Rua Professor Abelardo Lobo, perto do acesso ao Túnel Rebouças. O engenheiro tentou afastar o homem com a porta do carro, foi ferido no abdômen e morreu. João Napoli tinha 35 anos e trabalhava como supervisor de projetos na Globo.

Caroline tentou ajudar o namorado e também foi esfaqueada. Ela está internada no Hospital Copa D’Or está fora de perigo.


Marcelo Henrique, de 39 anos, passava pelo local e tentou evitar que o agressor fizesse mais vítimas, mas também acabou esfaqueado.
Na confusão (entenda como foi a ação abaixo), uma bombeira e um policial militar foram baleados e estão internados. Outro bombeiro foi atingido de raspão e já recebeu alta.

Mortos

  • João Feliz de Carvalho Napoli, esfaqueado (a pedido da família, a foto dele não foi divulgada)
  • Marcelo Henrique Correa Cisneiros Reis, esfaqueado

Feridos

  • Caroline Moutinho, namorada de João, esfaqueada na mão e no abdômen (transferida para o Copa D’Or e está fora de perigo)
  • Plácido Correa de Moura, o esfaqueador, baleado nas pernas e de raspão na cabeça (internado)
  • Girlaine M. Sena, bombeira baleada na perna (estado estável)
  • Soldado Mauro, policial militar ferido baleado (estado estável)
  • Fábio Raia, bombeiro ferido de raspão (teve alta)

A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil assumiu a investigação do caso. Uma perícia foi realizada no local do crime e testemunhas serão ouvidas.

Namorada tentou socorrer vítima

Giovana Góes afirmou que passava pelo local do assalto de carro e decidiu estacionar para prestar socorro aos feridos. Ela disse que tentou fazer massagem cardíaca em João Napoli e que sua namorada, mesmo ferido, ajudou na tentativa de reanima-lo.

“Eu vi o João deitado no chão, a Carol gritando desesperada, pedindo socorro. Muita gente em volta, mas não faziam nada. Estacionei o meu carro, saí correndo. Falei para ela ficar calma, me ajudar, que eu faria massagem cardíaca e pedi para ela fazer respiração boca a boca”, disse Giovana Góes.

“Ela estava machucada. Tinha levado facadas na bacia, na mão, não conseguia movimentar as mãos, estava muito ensanguentada. Logo depois, vieram pessoas que estavam voltando da lagoa, ciclistas. Tinha uma moça que estava correndo e a gente revezou na massagem cardíaca. Logo depois vieram os bombeiros”, completou a testemunha.

Fonte: G1

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