A Justiça do Estado do Rio de Janeiro autoriza a quebra de sigilo bancário do Senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do ex assessor Fabrício Queiroz. Além de Flávio, familiares e empregados das empresas serão investigados na mesma decisão pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Serão vasculhadas as contas da mulher de Flávio Bolsonaro, Fernanda Bolsonaro; a empresa Bolsotini Chocolates e Café Ltda; as duas filhas de Queiroz, Natália e Evelyn, e a esposa do ex assessor, Marcia.
Adriano da Nobrega é apontado como homem forte no esquema do crime no Rio de Janeiro e está diretamente ligado a organização criminosa os “milicianos” e é suspeito de ser assassino de Marielle Franco.
Há mais de dez anos o ex PM foragido da Justiça, responde por crimes de homicídio, já tendo até sido homenageado por Flávio Bolsonaro na ALERJ ( Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Além desses todos acima relacionado, a justiça também quebra o sigilo dos americanos Glenn Howard Dillard, Paul Daniel Maitino e Charles Anthony Eldering, que são donos de empresas ligadas ao ramo imobiliário, de onde teria vindo o enriquecimento do Senador.
A Linear Enterprises que fica no Andaraí bairro do subúrbio do Rio e da Realest no Centro, juntamente, com a empresa MCA Participações e seus sócios. Essa última é a responsável pelas transações relâmpago imobiliárias de Flávio.
A família de Queiroz disse, estar tranquila, pois, desde o mês passado já haviam sidos notificados da quebra de sigilo bancário nas contas deles e que isso não traz nenhum novo fato ao caso.
Já Flavio Bolsonaro diz em nota:
“O meu sigilo bancário já havia sido quebrado ilegalmente pelo MP/RJ, sem autorização judicial. Tanto é que informações detalhadas e sigilosas de minha conta bancária, com identificação de beneficiários de pagamentos, valores e até horas e minutos de depósitos, já foram expostas em rede nacional após o Chefe do MP/RJ, pessoalmente, vazar tais dados sigilosos”.
Flávio Bolsonaro tenta de todas as maneiras obstruir o processo contra ele no Supremo Tribunal, fazendo acusações contra a Justiça e dizendo que esse processo é para atrapalhar o andamento do Governo do pai Jair Messias Bolsonaro (Presidente).
O COAF (Conselho de Atividade Financeiras) detectou movimentação financeira nas contas de Fabrício no valor de R$ 1.236.838 de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, período em que o mesmo trabalhava para Flávio Bolsonaro na ALERJ.
Na época o assessor chegou a sacar R$ 24 mil, para então assessora de Jair Bolsonaro, Michele de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro.