Rio de Janeiro(16), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro já tem indícios de LAVAGEM DE DINHEIRO, após quebra de sigilo fiscal e bancário nas contas do Senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Já nas primeiras análises pelo MP-RJ, encontraram irregularidades nas transações imobiliárias feitas por Flávio, no período dos anos entre 2010 a 2017.
A suspeita foi levantada após publicação da revista Veja, que mostra transações relâmpagos do filho do presidente, em pelo menos 19 imóveis na Zona Sul Carioca e na Barra da Tijuca, local onde fica a residência de Bolsonaro.
Os Promotores apontam suspeitas contra a empresa MCA Participações, que tem como sócio outra empresa situada no Panamá. A empresa panamenha comprou 12 salas no Edifício Barra Prime em novembro de 2010, dessas unidades compradas 7 foram vendidas por Flávio e os registros mostram lucro de aproximadamente R$ 300 mil nesse período de tempo.
Segundo o Senador, suas contas tiveram o sigilo bancário quebrado de forma ilícita, que estão perseguindo ele agora, para tampar a ilicitude anterior, que ele acha criminosa.
Flávio ainda afirma, que todas as transações foram realizadas dentro da lei, como qualquer outra que é feita no ramo imobiliário.
“Todos sabem do boom imobiliário pelo qual passou o Rio de Janeiro à época, razão pela qual as quitinetes foram vendidas por valores superiores”, afirmou sobre os imóveis de Copacabana.
Estranheza é que só o Senador lucrou com esse tal “boom”, pois, o mercado imobiliário nacional está estagnado desde 2007, sem ter grandes volumes de vendas no varejo.