Brasília-DF. Parece que o Ministro da Economia, Fernando Haddad, não sabe o que fazer para arrecadar mais impostos. Um mês após ter publicado a portaria que altera a forma de importação de serviços por sites de comércio eletrônico online (Shoppee, Aliexpress, Shein, Banggood etc.), em reunião com parlamentares na data deste dia 09 de agosto, anunciou que a alíquota para produtos que seria de US$ 50 teria isenção sobre a taxação de 60% cobrada para importação. Agora, será reduzida a 0%, ou seja, todas as importações feitas online serão cobradas a taxas.

Enquanto a lei de 1980 diz que esse valor para usuários domésticos é de US$ 100, está sendo atropelada pelo Governo Federal, que insiste em taxar tudo o que for importado. Há vários projetos circulando no Congresso Nacional para modificação desta portaria do Ministério da Economia. No entanto, o ministro juntamente com o Confaz estão irredutíveis. O Brasil irá causar um desequilíbrio na balança comercial com a China, uma vez que eles compram mais do que os brasileiros, e isso vai criar um impasse nas importações.

Com os cofres vazios após o último governo, há uma pressa muito grande em arrecadar mais, porque os projetos não estão sendo colocados em prática por falta de dinheiro, e a “solução” encontrada foi taxar as importações do varejo. Os analistas afirmam que os preços no mercado nacional tendem a aumentar e as mercadorias serão reajustadas por se tornarem uma oportunidade para quem vende no Brasil, favorecendo aos grandes importadores de mercadorias chinesas.

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