Oprêmio Nobel da Paz foi esta sexta-feira (6) atribuído à ativista iraniana Narges Mohammadi, pela “luta contra a opressão das mulheres no Irã” e “pela promoção dos direitos humanos e liberdade para todos”, foi revelado em coletiva de imprensa.

“A sua luta valente veio com custos pessoais tremendos. O regime iraniano já a deteve 13 vezescondenando-a 5 vezes a um total de 31 anos de prisão e 154 chicotadas“, disse o Comitê Norueguês do Nobel.

Narges Mohammadi, vice-presidente do Centro de Defensores dos Direitos Humanos, encontra-se, atualmente, presa.

“Após a sua libertação sob fiança [após ser presa, pela primeira vez, em 2011], Mohammadi, laureada pela Paz deste ano, mergulhou numa campanha contra o uso da pena de morte. O seu ativismo contra a pena de morte levou à sua nova detenção em 2015 e a uma pena adicional de vários anos trás as grades”, lê-se numa nota oficial do Comitê Norueguês do Nobel, no X (ex-Twitter).

Vale lembrar que o regime do Irã, no poder desde a revolução de 1979, tem sido fortemente criticado pelo seu tratamento das mulheres, principalmente após a morte de Mahsa Amini às mãos da chamada ‘polícia dos costumes’.

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A entrega dos prêmios acontece numa cerimônia marcada para dia 10 de dezembro, data do aniversário da morte de Alfred Nobel. O prêmio da paz é entregue, especialmente, em Oslo, cumprindo a vontade de Nobel. Já a cerimônia de entrega dos outros prêmios acontecerá em Estocolmo.

Em 2022, o Nobel da Paz foi atribuído a Ales Bialiatski, da Bielorrússia, e às organizações de defesa dos direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro de Liberdades Civis, da Ucrânia.

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