O crescimento de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022 foi o mais expressivo desde o quarto trimestre de 2020, quando registrou um avanço de 3,4%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, houve um aumento de 21,6% no setor Agropecuário, a maior taxa desde o quarto trimestre de 1996, quando teve um salto de 23,4%.
Além disso, o crescimento de 0,6% no setor de Serviços é a 11ª taxa trimestral positiva consecutiva. Por outro lado, a Construção registrou uma queda de 0,8% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022, a mais acentuada desde o segundo trimestre de 2021, quando teve uma redução de 1,0%.
Quanto à demanda, o investimento medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve uma queda de 3,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2022, a menor taxa desde o segundo trimestre de 2021, quando apresentou uma redução de 4,4%. Já o consumo das famílias teve um aumento de apenas 0,2% em comparação com o quarto trimestre de 2022, a taxa mais baixa desde o segundo trimestre de 2021, quando registrou uma queda de 1,0%.