O presidente da ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirma que o Palácio do Planalto, teria pedido reunião para mudar a bula da cloroquina através de decreto presidencial. Estiveram presentes o então Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Braga Neto, a médica imunologista Nise Yamaguchi uma das defensoras do medicamento e Antônio Barra Torres.
Inclusive, lógico, acompanhei pela televisão o depoimento do Ministro Mandetta e confirmo, de minha memória, que estávamos lá o General Braga Netto, Ministro-Chefe da Casa Civil; o Ministro Mandetta, evidentemente; eu; a Dra. Nise Yamaguchi; havia um médico sentado ao lado dela que não me recordo o nome; e, realmente, não tenho na minha memória um registro das presenças dos Ministros Jorge e Ramos.
O Colegiado criticou a conduta do presidente da Anvisa, porque o ex-ministro da Saúde, teria apresentado à CPI a proposta de recomendação do medicamento sem comprovação científica nenhuma como tratamento ao covid-19.
Barra Torres informou aos senadores que, se sentiu incomodado ao ler a proposição que estava em curso na reunião.
O presidente da agência explicou à comissão que, é necessário que a indústria farmacêutica detentora do registro da medicação, faça a solicitação de mudança e foi, o que não aconteceu.
Ao ser questionado por Calheiros sobre a recomendação do “tratamento precoce”, amplamente defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo Ministério da Saúde, Barra Torres alegou que procura se manter “completamente fora disso”.
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