Brasilia-DF. Apático a situação de calamidade que o país, vem enfrentando nas últimas semanas, o Presidente Jair Bolsonaro tem mais um dos seus devaneios, bem diante do aumento de número de mortos em todo o Brasil.
Lê rascunhos de informações sem nenhuma fonte, fala de números fictícios não localizado em lugar algum, afirma dados que nunca existiram. Ou a assessoria de comunicação não fez um bom trabalho, ou ele (presidente) baseia as suas informações em páginas de seus apoiadores.
Chegou a ler na tarde ontem, no discurso de lançamento do novo Fundeb ( Fundo do Desenvolvimento da Educação Básica), falar várias vezes ser contra o Lockdown, chamando o mesmo de “estado de sítio”.
Para fugir ainda mais da realidade, citou parte de conteúdo da entrevista concedida pelo enviado especial da OMS em outubro de 2020 ao jornal The Spectator, afirmando de que David Nabarro teria dito, que o Lockdown é ineficiente. Mais uma vez o presidente erra, pois em texto original e no vídeo da entrevista, não há nenhuma alusão a essa narrativa.

“Vamos buscar maneira de atender à população, vamos. Parece que, no mundo todo, só no Brasil está morrendo gente. Lamento o número de mortes, qualquer morte. Não sabemos quando isso vai acabar, se vai acabar um dia. Na Itália, está vindo a 3ª onda. Vão ficar fechados até quando?”, declarou.

Voltando a citar Nabarro, disse: ““não salva vidas e faz os pobres muito mais pobres”. E, novamente foge à realidade mediante a pandemia de Covid-19.

A OMS se manifestou preocupada com a situação do Brasil e soltou uma nota.

“Governos, empregadores, comunidades devem aplicar um pacote de medidas comprovadas de saúde pública que sabemos serem eficazes para prevenir a transmissão, incluindo higiene das mãos e respiratória, distanciamento físico, uso de máscara, ficar em casa se estiver doente etc. Sistemas para teste, isolamento, rastreamento e quarentena etc.”, afirmou a OMS.

“Dizem que é para eu seguir a OMS, estou seguindo a OMS!”, fazendo um ar de deboche ao falar. Bolsonaro se refere ao vírus, como se fosse um soldado inimigo em que, pudessem atacar com as próprias mãos.
“Eu devo mudar meu discurso? Devo me tornar mais maleável? Devo ceder? Fazer igual à grande maioria está fazendo? Se me convencerem do contrário, faço, mas não me convenceram ainda. Devemos lutar é contra o vírus, não contra o presidente. Não estou dando recado para ninguém. É uma realidade, uma constatação”, disse.
Enquanto isso a vacinação não avança e Bolsonaro continua no mundo paralelo dos seus apoiadores, fugindo à realidade dos fatos, que estão acontecendo no Brasil.


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