No mesmo dia em que o Estado de Goiás chega a marca de 10.156 mortos, o Governador Caiado concede entrevista ao Jornal O Popular e diz: “É permitido aos prefeitos ampliar as restrições, mas não flexibilizar”, referindo-se aos decretos dos prefeitos, que não aderiram as recomendações da Secretaria Estadual de Saúde.
O Decreto prevê fechamento de 14 dias em alternância e flexibilização, porém algumas cidades de Goiás, como foi o caso de Águas Lindas de Goiás, onde o prefeito Lucas Antonietti manteve o decreto municipal em vigor, não seguindo as orientações do Governo do Estado de Goiás.
Publicaram uma nota ontem, onde explicaram um erro na licitação da compra de oxigênio por meio de pregão presencial, a prefeitura de Águas Lindas soltou a seguinte nota:


Nota de Esclarecimento

A Prefeitura de Águas Lindas de Goiás informa que, em relação à notícia de eventual denúncia ocorrida junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás, relativa a irregularidades nas exigências de habilitação contida no edital de pregão presencial que visa a aquisição de oxigênio medicinal e afins , ainda não foi oficializada pelo TCM.

No que concerne aos trâmites Processuais, nos compete informar que todos os procedimentos licitatórios da prefeitura, na atual gestão, são pautados pela legislação em vigor, e sendo identificada qualquer irregularidades elas serão corrigidas imediatamente.

Referente ao edital em questão foi apresentada uma impugnação, a qual foi acatada parcialmente e teve a decisão publicada nos meios de costume.

Esses são os esclarecimentos que temos a fazer com base nas informações disponíveis.

Perguntado sobre perseguição política aos prefeitos, Caiado respondeu: “Se eu, como Governador, me omitisse neste momento, e amanhã acontecesse em Goiás o que aconteceu em Manaus, eu seria duramente penalizado”. Ronaldo Caiado passou a responsabilidade a cargo dos prefeitos e que eles sejam responsabilizados pelos seus decretos, respondendo a possíveis ações pelo Ministério Público do Estado de Goiás.
A narrativa se desenrola uma vez que Goiás está com 93% dos leitos de UTI ocupados por contaminados, segundo informações dada pelo Governo do Estado. A nova variante encontrada no Estado é a mesma, que foi detectada no Amazonas, muito mais agressiva e com taxa de transmissão muito maior do que sua antecessora.
Perguntado sobre o que o Estado fará em relação a isso, Caiado respondeu: “ Eu repito, todos os municípios no Estado estão recebendo, tanto por parte dos nossos policiais militares, civis, como também do Ministério Público, orientação no sentido de fechar o comércio para nos dar 14 para que a gente possa reduzir o número de pessoas nos hospitais, e abrir um pouco de UTI, para podermos voltar, daqui a 14 dias, gradualmente, a liberar as nossas atividades econômicas. E, juntos com isso, fazendo a vacinação. Os outros municípios serão tratados da mesma forma. O Comandante da Regional recebeu a mesma ordem por parte do Comandante da Polícia Militar, Coronel Bruno. Então não tem esse processo de politização, de maneira alguma. Nunca vi que salvar vidas possa caracterizar perseguição política.”.

O vice Governador Lincoln Tejota disse em sua rede social o seguinte: “O Governo de Goiás tem sido muito sóbrio na condução da pandemia e nenhum hospital de campanha do Estado foi desativado. Pelo contrário: eles são estruturas fixas, de concreto, que atenderão as pessoas depois que a pandemia passar.”
Tejota errou novamente, porque o HCAMP da cidade de Águas Lindas fechou em 2020, após alguns meses de sua inauguração e por estar também sob suspeita a empresa que administrava o contrato de funcionamento.

FACEBOOK LINCOLN TEJOTA

Fonte: O Popular

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