Sem vacinas para todos o Estado de Goiás, poderá em alguns dias ter o pior colapso da história dessa pandemia. Após ser encontrado a cepa da variante mais agressiva do vírus SARs-COV2, em um paciente do Distrito Federal, todas as cidades ao entorno estão em situação de Calamidade segundo o mapa da Secretaria Estadual de Saúde.
Na quarta-feira(17) em live pelas redes sociais, juntamente com o Secretário Estadual de Saúde Ismael Alexandrino, o Governador Ronaldo Caiado pediu aos prefeitos atenção, pois o Estado já estava a 5 dias consecutivos com ocupação de 100% dos leitos de UTI, tanto da rede pública como da rede particular completamente ocupados.
Não há respiradores para todos os pacientes e os municípios não estão preparados para atenderem uma alta demanda. Foi emitido pelo secretário uma recomendação, para que cada prefeito editasse em sua cidade.

Águas Lindas tem atualmente apenas dois respiradores, uma ala destinada aos pacientes com COVID-19 e caso necessite de internações, poderá ter falta de insumos e sofrer também com escassez de oxigênio. Os hospitais do Distrito Federal estão trabalhando com capacidade alta de atendimento, pois grande parte dos moradores que formam o cinturão ao redor na área metropolitana, procuram os postos de saúde da Capital.
Toda população Aguaslindense espera um posicionamento do atual Prefeito Lucas Antonietti com expectativa, já que o mesmo é médico e entende bem a gravidade do assunto. Em pronunciamento essa semana na tribuna da Câmara de Vereadores, o prefeito chegou a citar sobre uma eventual paralisação, mas até o presente momento dessa publicação o governo municipal, ainda não havia editado e/ou publicado nenhuma medida para conter o avanço da doença.

Poderemos ter um colapso grande no sistema de saúde, se algo não for feito imediatamente, para conter a grande onda de contágio dessa nova variante do vírus, que se propaga com muito mais rapidez do que a sua anterior, diz o infectologista.
Dalcy Albuquerque diz que o país faz feio no combate à pandemia. “Sob o ponto de vista médico, epidemiológico, o Brasil só não errou mais por falta de tempo, não teria como errar mais do que já errou. Inclusive pela ausência do governo federal na condução de uma política nacional, de uma coordenação. Não houve apoio a hospitais de campanha, negociação antecipada e ágil de vacinas, ao contrário, houve descrédito com medidas sérias contra o vírus. O país voltou a ter aumento nos casos e nada foi feito, continuou-se tudo como se o número tivesse em ritmo de queda”. Fonte UOL

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