Brasília-DF. Primeiro de maio foi marcado por manifestações a favor do governo Bolsonaro, onde manifestantes mais uma vez se aglomeraram, muitos não usando máscaras como se não estivéssemos numa pandemia.
A Polícia Militar do Distrito Federal estimou cerca de 2 mil manifestantes, que se juntaram no gramado em frente ao Congresso Federal na Esplanada dos Ministérios ao som de um trio elétrico alguns apoiadores gritavam frases de ordem.

Sérgio Lima/Poder360

Em meio as faixas e cartazes foram vistos mais uma vez, frases que ferem os direitos constitucionais e incitam a desordem entre os poderes, numa provocação ao STF (Superior Tribunal Federal) e apologia a ditadura pedindo intervenção militar.

AFP/BRASIL

O Deputado Federal Eduardo Bolsonaro esteve presente na Esplanada e tirou selfie com os apoiadores de Bolsonaro, na maioria do tempo em que caminhou entre os manifestantes, manteve a máscara no queixo.
O primeiro de maio é o dia em que os trabalhadores comemoram o primeiro ato de greve, que aconteceu no século XVIII em Chicago nos Estados Unidos, onde os trabalhadores cruzaram os braços para que, seus empregadores baixassem a carga de trabalho a época.
Tudo isso não seria surreal, se o Brasil não tivesse alcançado a marca de mais de 405.000 mortos por Covid-19 na última semana, e enquanto isso o governo nada faz para comprar vacinas e acelerar a imunização da população.
O Presidente Jair Bolsonaro passeou de helicóptero sobre os manifestantes, mas não aterrissou a aeronave como das últimas vezes, talvez por ver uma quantidade pequena em Brasília. O vídeo publicado em seu Twitter, o presidente aparece ao lado do empresário e dono da Havan Luciano Hang no helicóptero presidencial.
Em outro vídeo publicado nas suas redes sociais, Bolsonaro diz: “antigamente o primeiro de maio era estampado com a cor vermelha, agora os verdadeiros trabalhadores estão manifestando”, fazendo alusão as forças sindicais que, todos os anos sempre comemoraram na Esplanada dos Ministérios e em outros pontos do país.
Dessa vez a CUT e os sindicatos fizeram uma manifestação diferente e totalmente virtual, para não exporem as pessoas ao risco do vírus. A transmissão teve a participação dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma, que culparam em parte as mortes acontecidas no Brasil a falta de ação ao combate da pandemia do governo Bolsonaro.

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