No dia em que relatou ter sofrido agressões cometidas pelo vereador Dr. Jairinho (sem partido), o menino Henry ainda foi confrontado pelo próprio padrasto, disse a babá Thayná de Oliveira Ferreira em depoimento nesta segunda-feira na 16ª DP (Barra), que investiga o caso.


Um crime absurdo que chocou o país, tal como foi o do casal Nardelli de São Paulo, é o caso da morte do menino Henry, que aconteceu em um apartamento de luxo na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro na madrugada do dia 8 de março, em decorrência de agressões físicas sofridas dentro do imóvel, onde residia com a “mãe” Monique Medeiros e o padrasto o vereador Jairinho.


Ao serem surpreendidos no dia do crime, o casal arremessou os aparelhos de celulares pela janela do apartamento, já dando indícios de que algo de errado estaria acontecendo. A polícia recuperou os aparelhos, que estão sendo periciados e recuperados os dados técnicos.


O casal de suspeitos foram presos após a investigação, perceber a intenção dos dois em prejudicar o trabalho da perícia.


Jairinho já teria cometido abusos no dia 12 de fevereiro, segundo conversas recuperadas no celular de Monique, onde ela conversa com a babá e a mesma relata que, o vereador teria agredido o menino de 4 anos com rasteiras e chutes.

Ai saber que o menino havia conversado com sua mãe, Jairinho chegou visivelmente ao apartamento do casal transtornado e segundo o depoimento da babá, falou:


“Henry! O que você falou para sua mãe? Você gosta de ver a sua mãe triste com o tio? Você mentiu para sua mãe?”

As provas periciais mostram que a criança, já saiu do apartamento morta. Foram 23 pontos de agressão encontradas no corpo do menino, que demonstraram, que nunca ele poderia ter morrido em consequência de uma queda da cama.

Imagem UOL

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