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PAZUELLO FALA, FALA E NÃO DISSE NADA. FEZ FOI PIORAR A SITUAÇÃO DELE DIANTE DE UMA POSSÍVEL CPI

Pedro França-Agencia Senado
Pedro França-Agencia Senado

O Ministro Eduardo Pazuello esteve na tarde dessa quinta-feira no Senado Federal, para responder sobre as questões de combate a Covid-19 do Governo Federal.
Dentre várias e várias perguntas feitas, ele disse que, o problema em Manaus não se deu, por falta de oxigênio, mas por causa de não ter canos, para levarem até o hospital.
“Rede de gases são os tubos de gases e não o oxigênio que vai dentro. Pressurização entre o município e o estado é regulação entre um e outro”, disse.
Reprodução TV Senado
Eduardo Braga (MDB-AM) não aguentou e disse: “Desculpe-me, esse relatório que falou de rede pressurizada entre município e estado com relação a oxigênio — essa rede não existe, ministro, essa rede não existe. Portanto, não é possível dizer que a falta de oxigênio no Amazonas foi em função de falta de pressão entre redes inexistentes. Isso não é verdade”, protestou Braga.
Irritado com as declarações de Pazuello o Senador Fabiano Contarato (Rede-ES) disse: “A digital de vocês dois estão nessas mortes. E eu tenho fé em Deus que tanto você, quanto o presidente da República, irão responder por genocídio. Seja aqui no Brasil, seja no Tribunal Penal Internacional”, disse Contarato.
Quando questionado sobre o porquê do Governo ter investido, em comprar milhões de comprimidos de um medicamento cientificamente ineficaz na cura do coronavírus, Pazuello afirmou: “Nós temos verificado que a maioria dos estados, a grande maioria, está [em situação] estabilizada ou descendente, e nós estamos muito focados nos estados em que a curva está em elevação e apoiando em tudo o que for necessário”, disse ele durante a visita, omitindo qualquer questão envolvendo o colapso que se avizinhava.
Na manhã dessa sexta-feira o TCU (Tribunal de Contas da União) solicitou do Ministro da Saúde, explicações sobre a compra dos comprimidos fabricados pelo Laboratório Químico do Exército Brasileiro. Uma vez que o medicamento não tem eficácia nenhuma e foi usado indiscriminadamente durante a pandemia, sendo inclusive evidenciado pelo seu maior apoiador o Presidente Jair Bolsonaro.
No despacho o também pede ao Exército informações sobre a dispensa de licitação para compra de Sal Difosfato, usado na produção de cloroquina; a quantidade de cloroquina de 150 mil produzida em 2017, 2018 e 2019; o volume de Sal Difosfato usado nessas produções e a previsão de produção de cloroquina de 150 mg para 2021.Recentemente o TCU também cobrou um posicionamento oficial do Ministério da Saúde sobre o uso do medicamento, depois que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mudou o seu posicionamento e passou a afirmar que a pasta não indica qualquer medicação para ser utilizada no combate à Covid-19.

Fonte: Exame/G1/Senado Federal.

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