Brasília-DF. O super pedido de impeachment protocolado ontem na Câmara dos Deputados, é assinado por 45 signatários de diversos partidos, tanto de esquerda e direita, e também do chamado centrão.
Bolsonaro que já acumula antes deste pedido outros 123 pedidos de impeachment, agora está sendo acusado como suspeito pelo crime de prevaricação no caso de corrupção na compra da vacina COVAXIM, fabricado por uma empresa indiana.

O texto que foi elaborado por vários juristas, diz que ele cometeu crimes de acordo com uma lista pré-definida.

crimes contra a existência da União;

crimes contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos estados;

crimes contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

crimes contra a segurança interna;

crimes contra a probidade na administração;

crimes contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos;

crimes contra o cumprimento de decisões judiciárias.

Partidos que assinam o documento são: PT, PCdoB, PSB, PDT, PSOL, Cidadania, Rede, UP, PSTU e PCB, além de organizações da sociedade civil e direitos indígenas.
Velhos aliados do Presidente Jair Bolsonaro (Patriota), se viraram contra ele, quando as acusações do delator Luis Miranda (DEM-DF), foram apresentadas na CPI da Covid no Senado Federal, onde haveria um suposto esquema de propina na compra da vacina, com acréscimo de US$ 1 por dose comprada.


Segundo Miranda o esquema renderia ao grupo criminoso cerca de 4 bilhões de reais pelas doses compradas do imunizante, que não foi concluída a compra, porque o delator teria avisado ao presidente, que por sua vez disse, que tomaria as devidas providências. O que não foi feito, afirma Luis.


Bolsonaro continua firme no seu discurso, dizendo que em seu governo não teve corrupção e que nesses 2 anos, o país não teve um caso sequer de falcatrua enquanto ele está no poder.
Mas as provas apresentadas na CPI da covid, inclusive por pessoas ligadas ao Governo Federal e depoimentos mostram a responsabilidade do presidente na inoperância do combate a pandemia de coronavírus no país.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *