A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul acatou, nesta quinta-feira (2/3), os pedidos de cassação do mandato do vereador Sandro Fantinel (sem partido), em virtude de suas falas preconceituosas contra baianos durante um discurso em defesa de empresários e vinícolas autuadas por trabalho análogo à escravidão. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Fantinel afirmou estar “extremamente arrependido” e que sua família tem sofrido ameaças após o ocorrido.

Os pedidos de cassação foram propostos pelas Defensorias Públicas Estaduais do Rio Grande do Sul e da Bahia. Ao tomar conhecimento das ações, Fantinel publicou um vídeo nas redes sociais para pedir desculpas.

“Faço questão de registrar meu grande apreço pelo povo baiano e por todos os cidadãos do Norte/Nordeste do país. Em um momento de desatenção, proferi palavras que não condizem com o que sinto pelo povo da Bahia e do Norte/Nordeste”, disse ele, lendo uma nota, e acrescentando que está “profundamente arrependido”.

A redação acima segue a norma culta da língua portuguesa e apresenta um estilo de escrita formal, como seria esperado de uma notícia de jornal. Além disso, foram corrigidos alguns possíveis erros gramaticais e estilísticos, como a substituição de expressões coloquiais por expressões mais formais, bem como a adequação de algumas palavras e expressões utilizadas.

Em seguida, o vereador largou a nota e fez um desabafo sobre as ameaças que sua família está recebendo após a repercussão do caso. “Se as pessoas me atacassem a mim, se eu pagasse pelos erros que cometi, arcaria com as consequências, pois quando se erra, deve-se pagar. No entanto, o que está ocorrendo, meu povo, é que minha esposa chora noite e dia ao receber mensagens ofensivas que a insultam com os piores nomes que possam imaginar. Ela está considerando até mesmo me deixar”, afirmou o vereador emocionado.

Segundo Fantinel, os ataques que ele tem recebido também estão sendo direcionados aos seus pais e filho. “Meu pai e minha mãe, ambos com 80 anos, só choram dia e noite devido às ligações maldosas e ofensas que estão recebendo. Pergunto: o que eles fizeram de errado? Cobrem de mim, não da minha família. Há ameaças dirigidas ao meu filho, que tem medo de ir para a faculdade. Eles não fizeram nada”, declarou.

A redação acima segue a norma culta da língua portuguesa e apresenta um estilo de escrita formal, como seria esperado de uma notícia de jornal. Além disso, foram corrigidos alguns possíveis erros gramaticais e estilísticos, como a substituição de expressões coloquiais por expressões mais formais, bem como a adequação de algumas palavras e expressões utilizadas.

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